Desenho

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Desenho recente, 2011, esferográfica em papel do caderno de notas.

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Desenho

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Desenho com esferográfica em papel da caderneta de anotações, 2011.

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De bicicleta, casa, trabalho, trabalho, aula de inglês, duas horas tentando falar inglês, da aula para casa, fim.

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Desenho recente

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Desenho, tinta nanquim sobre página de livro de cirurgias.

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Dias comuns, indo de bicicleta para o trabalho, voltando de bicicleta para o outro trabalho-aquele, de arte, depois de bicicleta para casa. Fotografando a cidade vez em quando. E muitas bicicletas invisíveis no meio do tráfego intenso do centro da cidade.

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Desenho recente

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Desenho recente, tinta nanquim sobre página de livro de cirurgias, 2011.

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Recife, ida e volta de bicicleta casa-trabalho. Ruas levemente molhadas, há pancadas de chuva vez em quando. Nas idas, mesmo cedo, ruas tomadas por veículos parados ou movendo-se lentamente. Passo pela direita ou no corredor entre os veículos. Um ciclista de capacete e mochila passa por mim veloz. Passo por ele lá na frente. Ciclistas, muitos, sem capacete e em bicicletas de marcha única, bicicleta de pedreiro. É preconceito e é verdade. Ao mesmo tempo. O trânsito lento para veículos com motor e o automóvel passa por mim e buzina. Não entendo o motivo, motoristas estressados pedem passagem mesmo quando não há passagem. Passo pelo mesmo motorista parado no trânsito mais à frente e toco minha campainha de trim-trim pra ele. Despedida, ele fica parado, sigo. Incoerência da bárbarie recifense, ônibus não tem faixa exclusiva, calçadas estreitas para pedestres e latas empilhadas e egoístas. Motoristas são tolos que acreditam em propagandas de televisão, culpados úteis alimentam indústrias de petróleo e latas.

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Bicicletas

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Bicicletas para a terça-feira. Ontem, o caminho de sempre, de bicicleta para o trabalho. Sem novidades, motoristas engarrafados, ansiosos, perdendo tempo. Não sei se é impressão minha, mas parece que há mais gente indo para o trabalho de bicicleta. Afinal, o trânsito do Recife fica parado e as bicicletas podem passar facilmente entre o amontoado de latas. 

O passeio de bici no sábado foi assim: saída do passeio no Supermercado Bompreço no bairro do Janga, cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife. Fomos oito ciclistas. Saímos do estacionamento do supermercado e seguimos para o Engenho Maranguape. Pegamos a PE-22 seguindo na direção do centro de Paulista. Entramos na PE-15 seguindo até Abreu e Lima. Surpreendentemente, a PE-15 possui ciclovia nesse trecho, e é uma ciclovia de verdade, totalmente separada dos carros e dos pedestres. Mas como sempre acontece aqui entre os bárbaros, a ciclovia acaba no nada, na entrada de Abreu. Seguimos até Cruz de Rebouças onde entramos à direita na estrada de Nova Cruz. Essa é a parte mais agradável pois a estrada é cercada de vegetação, coqueiros e vai se aproximando do mar. Apesar de estreita, os poucos veículos passavam longe das bicicletas. Chegamos na balsa que faz a travessia para Maria Farinha, atravessamos o rio Timbó. Voltamos pela PE-01 para o supermercado. Esse trecho é ruim, estrada detonada e muito tráfego. Fim.

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Para começar

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Para começar a semana pedalando, foto de uma das minhas bicicletas me esperando no atelier, em um daqueles dias de chuva da semana passada. Para todos os lugares de bicicleta sempre.

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Passeio de bicicleta

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Hoje, sábado, eu, Flávio e alguns amigos fizemos um passeio de bicicleta, passando pelo Janga, Paulista, Nova Cruz e Maria Farinha. Esta é a única foto em que eu apareço (apenas a minha sombra). Abaixo, mais algumas fotos do passeio.

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Desenho 20110118

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Desenho recente, título 20110118, esferográfica sobre papel reciclado de agenda telefônica.

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Desenho recente

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Desenho recente, não tão recente, é de 2010, feito com esferográfica.

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Desenho recente

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Desenho recente. Nanquim sobre página de livro de medicina.

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Desenho com tinta nanquim

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Desenho recente, com tinta nanquim sobre página de livro de medicina comprado no sebo de Casa Amarela.

Desenho

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Um desenho recente.

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Xadrez

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De tarde, de bicicleta para o atelier, partida de xadrez.

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Bicicleta construção.

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Visitando obras. Bicicleta é objeto comum demais em obras, é o transporte de serventes e pedreiros. Não é o transporte de engenheiros. Bicicleta vermelha vista aérea.

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Zoio

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Caminhado dentro de uma obra, encontrei esse enorme olho me olhando.

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Sol bicicleta

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Quatro dias chuvosos no Recife, quatro dias sem usar bicicleta. O sol voltou, a bicicleta vai às ruas, muitas nuvens, ainda há a possibilidade de pegar chuva na volta para casa hoje. Assisti, mais ou menos assim, o primeiro episódio de uma nova série. Body of proof. Série simpática, bons atores, mas esquemática. Uma médica meio Sherlock Holmes, meio House, meio CSI, meio meio. Esquemática demais, deja-vu demais. 

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Nixon

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Nixon renunciou em 1974, eu tinha apenas onze anos. Mas acompanhei com bastante atenção toda aquela confusão do caso Watergate. A coisa se desenrolava como uma novela nos jornais da televisão. Mesmo criança, a impressão que eu tinha era que o presidente havia cometido crimes e que mentia sobre isso.

Ontem assisti o filme Frost/Nixon. Bom filme sobre a entrevista que o jornalista David Frost fez, em 1977, com o ex-presidente. Mostra como a atuação ilegal de Nixon no caso deixou marcas para o resto de sua vida. 

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Chuva, gatinhos

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Desde sexta-feira, chuvas no Recife. Fortes e fracas, céu nublado. Na foto, os gatinhos da universidade onde estou se protegem do chuvisco. Como esta universidade tem curso de veterinária, muita gente vem aqui para abandonar gatos e cachorros, com a esperança (ou a certeza) de que serão cuidados por alunos e funcionários. Os edifícios da universidade estão tomados por cães e gatos abandonados. 

Venho de bicicleta para cá durante este período em que estou trabalhando aqui. Não há bicicletário. Amarro a bicicleta em uns combogós na frente da entrada. Há outras bicicletas estacionadas por lá.

Havia trilha e passeio de bicicleta para se fazer no final de semana, mas a chuva me fez ficar em casa, escondido. 

Vi dois bons filmes: "Contra a parede", de Fatih Akin, e "O casamento silencioso", de Horatiu Malaele. Em um momento de distração, vi trecho de um tipo de programa comum nas tvs: a família pobre que tem  o casebre completamente reformado. A família chega e chora a cada cômodo em que entra, sempre com cenas de antes e depois. Faltava apenas a tv voltar na casa uma semana, ou mês, depois para verificar que a família, sem grana claro, já vendeu todas as televisões de cristal líquido, a louça quadrada, os quadros e vasos inúteis, os brinquedos caros. O povo precisando comer vai é vender tudinho até a cerâmica do piso.

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Postes fios fios postes

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Vi um documentário sobre Edith Derdyk; entre as obras dela, há uma série de fotos sobre postes e fios. É certo que ela não é a primeira nem a última artista atraída pelos postes e fios que infestam as cidades brasileiras. Eu gosto da forma gráfica que postes e fios criam na paisagem, são linhas, são desenhos, e somos apaixonados pelo desenho. Entretanto, esses mesmos postes e fios são um ícone da nossa falta de cultura, falta de desenvolvimento, falta de cuidado com a cidade e com os cidadãos.

Mais uma foto da trilha

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Mais uma fotinha das estradas de barro na região de Matriz da Luz. Descendo ladeiras.

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Matriz da Luz

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A igreja de Matriz da Luz. Mais uma imagem da pequena trilha de bicicleta que fizemos no sábado, pelos canaviais da região.
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Trilha

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Hoje, fiz uma trilha pelas estradas que levam a Matriz da Luz, com alguns amigos. Boas trilhas, ladeiras, poeira, uma manhã muito proveitosa.

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Brinquedos

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E então, estava eu passando pelo Zoológico de Dois Irmãos, ia fotografar a entrada do Zoo, mas eis que vi essa loja absolutamente chamativa. Os brinquedos ali expostos para brilharem nos olhos das crianças - que obviamente vão encher o saco dos pais para que comprem essas bugingangas.

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