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quarta-feira, 30 de março de 2011

Açude

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Nos dias que correm, meu trabalho (de ganhar dinheiro) me leva todos os dias para o bairro de Dois Irmãos. Vou de bicicleta. A estrada que passa pelo Açude de Apipucos é estreita, e naquele trecho os motoristas estão sempre desesperados, exasperados, sei lá o quê. É que ali é o último pedacinho que eles podem dar uma corridinha nos seus automóveis, pois logo depois começa o engarrafamento para entrar na rodovia BR-101. Se eu quiser, de bicicleta, olhar para o Açude, devo parar em uma sombra, pois pedalando não dá. A água, assim em grande quantidade, espelho do céu, é sempre um espetáculo.
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terça-feira, 3 de novembro de 2009

primeira

primeira pedalada de novembro.
depois de sair do trab, a bicicleta segue pelo cais da alfândega,
viaduto das cinco pontas.
é belo o Recife de cima do viaduto das cinco pontas
olhando em direção ao Pina.
na hora a bicicleta pensou: é magnífico o Recife visto de
cima do etc etc, mas a palavra magnífico tá muito gasta,
até reitor se chama magnífico, até banda se chama.
descendo para a praia, a bicicleta pegou a ciclovia quase
logo no comecinho e seguiu.
mil metros depois do acaiaca, parou, tomou banho,
fotografou.
as ondas eram assim, maré cheia:



e a bicicleta olhava o mar desse jeito meio inclinado:


e depois de muitos banhos nas ondas fortes da ressaca,
a bicicleta volta pela ciclovia e antes de atravessar a ponte
vê o estuário, a bacia do Pina, e o Recife é somente água.



depois de atravessar a ponte, outras visões assim magn...
assim belas do Recife no cais zé estelita. o sol se põe a
si mesmo, pros lados do fim do Recife.


e a bacia do Pina, cheia dágua, quando a bicicleta olha
na direção de boa viagem.


depois do viaduto das cinco pontas, quase entrando para
o cais de santa rita, águas de rio e pontes e a tarde que
cai sobre o recife e pessoas de verdade caminham nas calçadas,
aquele lugar em que os enlatados não pisam, é perigoso.
o mundo todo é perigoso para o povo que anda em suas
latinhas particulares.


para uma terça-feira do recife, uma boa pedalada de sol,
céu azul, mar verde, cantando vez em quando algum verso
de "enquanto o mar inaugura, um verde novinho em folha".
ao final, quando a bicicleta chegou em casa, 32 km
haviam se passado por baixo de suas rodas.