sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

104

104 é um espaço para criação de arte, ensaios e exposições mantido pela Prefeitura de Paris. É um imenso galpão que foi restaurado para este propósito.













quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Yayoi Kusama e mais

Um dia frio, cerca de dois ou três graus nas ruas. Saímos para uma caminhada e - na minha opinião - é bastante confortável essa temperatura. Inclusive, com qualquer frio aqui, encontramos homens e mulheres correndo com roupas leves. Seguimos por ruas menos conhecidas e descobrimos a Rue de Lappe, bonita e medieval, e mais uma Passage especializada em móveis. Fomos conhecer o Viaduc des Arts. É um viaduto onde passavam trens até o século XIX e depois de desativada esta linha, foi transformado na década de 90 em oficinas, ateliers e lojas voltadas para arte. Há galeria de arte, luthier, aluguel de fantasias para filmes, tv, e festas, cafés e restaurantes. Primeiramente, passamos por cima do Viaduc, onde foi feita a Promenada Planteé, um caminho e jardim em cima do viaduto. Descemos no Jardin de Reuilly e voltamos acompanhando as lojas do Viaduc. Depois do almoço, entramos no Pompidou para ver as exposições. Gostei muito da exposição da artista japonesa Yayoi Kusama. E claro, fui rever as obras de arte do Museu de Arte Contemporânea e Moderna do Pompidou. Como sempre, muitos Picasso, Matisse, Bacon, Chagall, um Warhol, um Cy Twombly, um Joan Mitchell e mais e mais. É arte demais. 




















terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Depois de uma segunda-feira primaveril, hoje a cidade amanheceu coberta por uma névoa e a temperatura caiu para 5, 4, 3 graus. O tempo mudou absurdamente. Aproveitando a névoa, fui ver a exposição Baselitz Sculpteur no Museu de Arte Moderna de Paris. Se eu somente pudesse ir a uma única exposição em Paris, eu iria a essa. Além de que já admiro as pinturas de Georg Baselitz há muito tempo, as esculturas expostas são trabalhos impactantes, grandes, expressivos, enormes, forte. São grandes blocos de madeira de 2 a 3 metros de altura, trabalhados com serra elétrica, máquina de lixar, talhadeira e tinta óleo. E Baselitz já tem 74 anos. Há ainda algumas pinturas recentes e desenhos da década de 90. Maravilhosa exposição. As obras não podem ser fotografadas, então só fotografei os cartazes de entrada e comprei o livro da expo. As outras obras do acervo permanente do MAM pode ser fotogradas e coloquei abaixo alguns Delaunay, Matisse, Modigliani, Chagall. Na volta para casa, fotos do Pompidou e do Arts & Metiers.















Dia de primavera

Logo de manhã, saí para caminhar pela cidade e passar em algumas ruas com profusão de galerias de arte no Quartier Latin. Mas a cidade estava tão bela, céu azul, pouco vento, sol, temperatura alta para o inverno, que convidava aos espaços abertos, ao rio, aos parques. O povo que estava na cidade percebeu isto, este dia especial, e os parques e margens do rio se encheram de gente flanando e curtindo o sol. Caminhei pelas margens do Sena, entrei por Tuileries, sentei em uma cadeira verde ao sol, junto a um laguinho com fonte e até cochilei ao sol. Gente fazendo piquenique e crianças colocando os barquinhos à vela nos laguinhos. Belíssimo dia, inacreditável. Na beleza da tarde, fui ver a torre, de novo, de perto, de novo, ficar maravilhado novamente com a complexidade e delicadeza da estrutura. Um dia impressionante, a cidade pulsava.