sábado, 28 de dezembro de 2013
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
O rei cruel cria trânsito - Leão Serva
sábado, 21 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Pedal Clube, terça, 46 km.
domingo, 15 de dezembro de 2013
Pedal de domingo.
sábado, 14 de dezembro de 2013
Não estrague a festa, estúpido! - Demétrio Magnoli.
Pedal de quinta.
Ciclovias com falhas se espalham pelo país
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Faixa exclusiva de ônibus em Recife
Primeiro corredor de BRS do Recife começa segunda-feira, em Afogados, Zona Oeste da capital
Roberta Soares
Enfim, o Recife começa a abrir espaço de verdade em suas ruas para o transporte coletivo. A Rua Cosme Viana, uma das principais vias do movimentado bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife, receberá a primeira faixa exclusiva de ônibus da capital dentro do modelo BRS (Bus Rapid Service), prioridade viária ao transporte coletivo que foi implantada com resultados extremamente positivos de redução de tempo de viagem e aumento da velocidade dos coletivos no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de Goiânia, com menos divulgação. É o Faixa Azul, como o projeto recifense está sendo chamado.
A operação começa na próxima segunda-feira (16/12) em dois quilômetros da Cosme Viana. Começará no cruzamento com a Avenida Abdias de Carvalho (pista oeste da Cosme Viana) e seguirá até a Rua Doutor Adelino, uma via antes da Avenida 21 de abril. O percurso é pequeno e contará, inicialmente, apenas com a fiscalização dos agentes de trânsito e o bom senso dos motoristas de automóveis. A fiscalização eletrônica virá apenas numa segunda etapa. Mesmo pequeno, o futuro corredor tem um simbolismo indiscutível: a abertura do espaço viário para aqueles que transportam mais, ou seja, o transporte coletivo.
A Secretaria de Mobilidade do Recife pretendia começar o Faixa Azul pela Avenida Mascarenhas de Moraes, na Imbiribeira, inclusive com uma extensão oito vezes maior do que a da Cosme Viana – 16 km. Mas a necessidade de substituir as placas de concreto da via, com previsão – agora – apenas para ser finalizada no início de janeiro de 2014, fez com que Prefeitura do Recife decidisse agir, partindo para outra área. Com o Faixa Azul, os veículos particulares (carros, motos e caminhões) poderão circular na área dos ônibus apenas para acessar lojas, por exemplo, e fazer conversões à direita. Quem parar, estacionar ou permanecer por mais de uma quadra na faixa azul será multado.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Pedal de terça-feira.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Leão Serva - Mais garagens, mais trânsito
Leão Serva - Mais garagens, mais trânsito
Tramita na CÂMARA Municipal de São Paulo, desde maio, um projeto de lei da Prefeitura que prevê a construção de dezenas de prédios de garagens na cidade, em parceria com a iniciativa privada.
A justificativa da proposta é a de que faltam locais de estacionamento na cidade e seria preciso construir garagens verticais para suprir essa carência. A revista "Veja SP" (em 4/12) publicou pesquisa para medir o que chamou de "déficit" de vagas e chegou ao impressionante número de 125 mil lugares.
Investir em estacionamentos é um erro trágico: quanto mais vagas, mais congestionamento.
Fora a gasolina barata (como faz hoje o governo federal), o maior incentivo ao uso do carro particular é a oferta de garagens gratuitas ou baratas, como ensinou o vigoroso estudo de Donald Shoup chamado "The High Cost of Free Parking" (O Alto Custo do Estacionamento Grátis, de 1997).
O senso comum pensa que carro parado está fora do trânsito. Mas o urbanista deve lembrar que para chegar ao estacionamento, o carro saiu de casa, aumentando a circulação de veículos.
Por isso, o projeto enviado pela Prefeitura à Câmara contradiz frontalmente a própria diretriz da administração municipal, o incentivo ao transporte público em lugar do carro particular.
Parcerias público-privadas, como o nome diz, exigem sempre algum investimento estatal. E qualquer centavo gasto em garagens terá melhor destino em habitação. É perverso imaginar dinheiro e espaço públicos investidos em abrigos para carros de afortunados quando a cidade tem imensa carência de prédios residenciais para pobres.
Em 28 de abril, poucos dias antes da Prefeitura mandar o projeto de lei ao Legislativo, dois urbanistas da iniciativa privada (Marcos de Barros Lisboa e Philip Yang, empresário de petróleo e do instituto Urbem) se anteciparam ao conteúdo da proposta em artigo na Folha. Para eles, as vagas de rua deveriam ser eliminadas, as calçadas alargadas e 40 mil espaços serem criados em prédios-garagens.
Eliminar estacionamento junto às calçadas, as "zonas azuis", é consenso entre os que combatem a prioridade ao automóvel nas cidades. Mas essa medida não pode ser compensada com vagas em outro formato: para desincentivar o carro, é necessário eliminá-las, e ponto!
Os espaços nas ruas devem ser usados para aumentar calçadas e ciclovias, como fez a cidade de Buenos Aires ao criar cerca de 400 km de faixas para bicicletas.
Alguém dirá: mas as garagens terão um preço bem elevado, para evitar que muita gente as utilize. Não se deixe enganar: se forem construídas, serão usadas. Hoje os estacionamentos na região central da cidade são caros porque são poucos. Multiplicados, seu preço cairia (conforme a lei da oferta e procura) até lotar as vagas.
As manifestações de junho alteraram o plano de governo do prefeito Haddad, o projeto de 200 km de faixas de ônibus em quatro anos foi antecipado para o primeiro ano. Naquele momento, o projeto dos edifícios para carros já estava na Câmara. É possível que tenha sido uma sugestão da iniciativa privada que a administração adotou sem analisar direito. Agora, diante da nova prioridade ao transporte público, convém retirar a proposta, antes que venha a ser aprovada.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Pedal de domingo: 56 km.
sábado, 7 de dezembro de 2013
Pedal de quinta: 46 km.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Rota Márcia Prado
Passeio de bike de SP a Santos é cancelado por excesso de público e falta de segurança
FOLHA DE SÃO PAULO
O passeio de bicicleta que levou quase 7.000 ciclistas de São Paulo a Santos em 2012 não ocorrerá neste ano. O aumento de público e a falta de segurança do evento Rota Márcia Prado são alguns dos motivos do cancelamento.
Na internet, ciclistas reivindicam em uma petição mais rondas policiais para evitar roubos de bicicletas. "No fim de semana do dia 13 de novembro [de 2013] foram levadas cinco bicicletas escolhidas a dedo pelos assaltantes, que comandavam o bonde com suas armas como um maestro regendo a orquestra com sua baqueta", diz o texto.
Para a vice-presidente do Instituto CicloBr --que organiza a descida desde 2009--, Nataly Maria Gonçalves, a questão dos roubos não gerou o cancelamento do evento. "Independentemente da rota, o Brasil sofre com questões de segurança. Nosso ativismo tem a ver com tornar a rota oficial em todos seus trechos, desde São Paulo até a ponta da praia. Deixamos isso claro desde a última descida." Nataly afirma que houve roubos no ano passado, mas que o instituto não tem os números de ocorrências.
Como a estimativa era de que 10 mil ciclistas participassem da Rota deste ano, o instituto procurou, em setembro, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo para que a Ecovias, concessionária da rodovia dos Imigrantes, passe a colaborar com a segurança do evento. Enquanto isso, o passeio está suspenso.
No ano passado, pela primeira vez a Ecovias se dispôs a sinalizar 5 km de acostamento (trecho da via que faz parte da rota ciclística) e colocar avisos nos painéis eletrônicos da pista para alertar os motoristas, diz o instituto.
Ao mesmo tempo, a empresa quis cobrar do instituto mais de R$ 90 mil, afirma Felipe Aragonez, 28, diretor de comunicação do CicloBR. Em anos anteriores, além de não ajudar, a concessionária chegou a tentar impedir o passeio, segundo Felipe.
OUTRO LADO
A Ecovias informou que nunca "se colocou contrária à realização do evento Rota Márcia Prado" e que busca apenas que ele não comprometa a segurança dos usuários da via, "estejam eles em veículos motorizados ou não".
Informa ainda que já foram realizadas diversas reuniões com os organizadores para esclarecer as providências necessárias para o aceite da Ecovias e autorização pela Artesp, DER e Polícia Militar Rodoviária. As medidas, segundo a concessionária, incluem sinalização específica e uso de viaturas para acompanhamento do evento, conforme exigência do DER.
A concessionária não comentou a tentativa de cobrança pela segurança do evento do ano passado nem as acusações do Instituto CicloBR de que ciclistas têm sido impedidos ao longo do ano de usar o trecho da rota sobre concessão da empresa.
O percurso de 100 km de extensão começa na ciclovia da marginal Pinheiros, passa por São Bernardo do Campo e pela rodovia dos Imigrantes para chegar ao ponto alto da viagem: o parque estadual da serra do Mar. Dali os ciclistas pegam um trajeto em Cubatão e, então, a interligação da via Anchieta com a Imigrantes até Santos. O trecho da Rota que passa por São Paulo já foi oficializado por lei na cidade.