sexta-feira, 31 de maio de 2013

De trem: de Tábor a Jindrichuv Hradec.


De trem: de Tábor a Jindrichuv Hradec.

Olá amigos, hoje o clima esteve esquisito. Não choveu à noite e amanheceu apenas nublado. Estávamos animados para pedalar. Saímos para dar uma volta na cidade de Tábor e logo a chuva começou. Uma chuva parecida com a de ontem. 

Decidimos pedalar até a estação ferroviária e lá compramos as passagens para o nosso próximo destino, a cidade de Jindrichuv Hradec. Quando pegamos o trem, e no trajeto, a chuva parou e até apareceu um solzinho. Havia conexão na cidade de Veseli nad Luznici. Descemos lá e ainda cogitamos continuar de bike, não de trem. Mas eu teria que traçar um roteiro pois o que estava no gps nem passava por esta cidade. Resolvemos continuar de trem.

Chegamos na estação de Jindrichuv Hradec e pedalamos até a parte antiga da cidade, onde estamos hospedados. Almoçamos e circulamos pela cidade. Esperamos que amanhã não chova (pelo menos logo de manhã) para que possamos pedalar até nosso próximo destino. Mais fotos deste dia estão no Flickr, clique aqui.








quinta-feira, 30 de maio de 2013

De Konopiste até Tábor: 63 km



Pedal de 63 km, saindo de Konopiste até Tábor.

Dia difícil, muita chuva gelada depois do almoço.

Saímos do hotel com chuva fininha e frio, uma primavera que não é comum aqui, segundo disseram no hotel. Passamos no Chateau Konopiste onde viveu o Arquiduque Franz Ferdinand (aquele cujo assassinato por Gavrilo Princip em Sarajevo deu origem à Primeira Guerra Mundial).

Depois do castelo, seguimos rumo ao sul por estradas locais tranquilas. A chuva parou mas o dia continuava muito frio. Chegamos à cidade de Votice e paramos para almoçar. Pedimos uma comida típica da Europa Central, o halusky. Muito bom.

Começou a chover enquanto a gente almoçava. Sair do restaurante e enfrentar a chuva. Chuva mais grossa e gelada que a de ontem. Continuamos por estradas rurais, seguindo ciclo-rotas demarcadas. Enfim  começamos a seguir a ciclo-rota Praga-Viena, que é muito bonita, mas o frio intenso e a chuva impediram de tirar fotos.Os dedos não obedeciam nem pá passar as marchas. E nas descidas, quando a velocidade aumentava, era de matar. Frio do Krai.

Enfim, com muito esforço e frio, chegamos na belíssima cidade de Tabor, onde os Hussitas (protestantes) resisitiram por muitos anos aos ataques dos exércitos do Sacro Império Romano (católicos), durante a Guerra dos Trinta Anos. Mais fotos de hoje no Flickr, clique aqui.










quarta-feira, 29 de maio de 2013

De Beroun ao Castelo Konopiste: 68km


De Beroun ao Castelo Konopiste: 68 km.

Hoje o pedal foi de 68 km, saindo da cidade de Beroun e seguindo em direção ao Castelo Konopiste (que fica próximo à cidade de Benesov).

Dia difícil com sol, chuva gelada, sol, e muitas subidas.

O dia amanheceu nublado, mas na hora de partirmos, começou um sol forte. Pedalamos por ciclovias e estradas locais, acompanhando o Berounka, até a cidade de Revnice. A partir desta cidade, começamos a subir e subir.

É que para chegar ao nosso destino, o Castelo Konopiste, temos que cruzar uma região montanhosa, há uma serra entre os vales do rio Berounka e do Vltava. Não há uma ciclo-rota definida para fazer a travessia. então, depois de Revnice, subimos por uma estrada local asfaltada e depois entramos pela floresta, uma estrada de terra subindo, até alcançamos a ciclo-rota 8029, também estrada de terra. Daí em diante, começamos uma longa descida até a cidade de Ritka. Perto de Ritka, o tempo começou a mudar. Cada trovão estúpido que se ouvia. Quando enfim chegamos em Ritka, fomos logo para um restaurante e, quando entramos, já começou a cair a chuva. Almoçamos, a chuva estiou um pouco, e voltamos para a estrada. Seguimos então por estradas locais asfaltadas, com chuva fina e gelada, constante, e por fim, uma longa descida até chegar na ponte que cruza o Rio Vltava na cidade Stechovice. As chuvas ajudaram a diminuir a quantidade de fotos.

Depois de cruzar o Vltava, mais uma grande subida com chuva gelada. Estradas locais asfaltadas, tráfego educado sem problemas. Pouco antes de chegar na cidade de Netvonice, a chuva parou de vez e veio o sol fortíssimo. Céu completamente azul de novo. Passou a tempestade. Daí em diante foi quase tudo plano, exceto a subida final em direção ao parque onde fica o Castelo Konopiste. Hoje, não iremos olhar o castelo, que é novamente subindo, deixamos para amanhã. Fomos logo para o hotel e jantar. Mais fotos do trajeto de hoje estão no Flickr, clique aqui.












terça-feira, 28 de maio de 2013

Ida e volta ao Castelo Krivoklat - 60 km



De Beroun ao Castelo Krivoklat e voltando a Beroun: 60km.

Conforme planejado, hoje fizemos um pedal de 60 km, de ida e volta ao Castelo Krivoklat, saindo de Beroun e voltando para a mesma cidade. Nosso roteiro segue para o sul do país, então para conhecer o Krivoklat e sua região, temos que retornar por Beroun.

A região em torno do Krivoklat é uma Reserva Nacional (chamada de Krivoklatská). Para conhecer o castelo e um pouco da reserva, saímos de Beroun acompanhando o rio Berounka (subindo o rio).

Enfim, a primavera chegou. Sol e céu azul o dia todo. Hoje o dia seria ideal para o famoso Tarado das Ladeiras (meu amigo ciclista Macelo Venceslau). Foi muita subida.

O Castelo Krivoklat começou apenas como o barracão de caça dos reis. Já o Castelo Karlstejn - que visitamos ontem - foi erguido para guardar o tesouro do Sacro Império Romano. Hoje, o Krivoklat também é imenso (também é Patrimônio da Humanidade, como um monte de coisas aqui na Rep Tcheca). Em volta do Castelo Krivoklat, como já disse, há uma grande reserva florestal cheia de trilhas e estradas para bicicletas e caminhadas.

Atenção: nessas estradas é proibido motocicleta, então não encontraremos aqueles abusados do motocross e daquelas porqueiras de quadriciclo que costumamos encontrar nas estradas rurais do Barasil, colocando a vida de caminhantes e ciclistas em risco.

Atenção: todas, TODAS as trilhas e estradinhas, as mais escondidas são sinalizadas. Impressionante.

Pois bem. Saímos de Beroun, acompanhando a margem leste do rio. Alguns km depois, atravessamos uma ponte pedestre-ciclista e passamos para a margem oeste. Depois da cidadezinha de Zloukovice, entramos na Reserva e foi só subida. Afinal, castelo é sempre no alto. Subindo, subindo, uns 10km de subida por uma estrada não asfaltada no meio da floresta. Depois descemos uns 5 km de asfalto e depois vislumbramos o castelo. Antes de subir ao Krivoklat, paramos em um restaurante chamado U Jelena para almoçar. Traduzindo: Restaurante dos Cervos (ou Veados). Como o Krivoklat era o abrigo de caça dos reis e a região ainda tem muitos veados, o restaurante serve alguns pratos dessa carne. Foi o que eu pedi, carne de veado. 

Depois do almoço, subimos para o Castelo Krivoklat e circulamos por lá. Depois da visita, continuamos subindo, subindo, até pegar uma trilha, trilha mesmo, de 1,5m de largura, com um leve abismozinho do lado, pois lá embaixo, uns 600 metros lá embaixo, corre o rio Berounka. Indo por essa trilha, dá para ver o ponto onde o Berounka faz uma curva em forma de ferradura. Mais adiante, a trilha fica com uma largura de uns 80 centímetros, e ainda com a descidona do lado direito. Depois melhora.

Por fim, a trilha chega ao asfalto, de onde descemos uns 4 km até o rio Berounka, com uma ponte para atravessá-lo. Depois da ponte, mais um pouquinho de subida em asfalto. Mais adiante, entramos na floresta novamente. Por fim, saímos em asfalto e descemos uns 8km até a cidadezinha de Nizbor. De lá, seguimos por ciclovia na margem do Berounka até voltar para Beroun, onde dormiremos novamente hoje. 

Amanhã partiremos daqui em direção a outro castelo. Mais fotos do pedal de hoje no Flickr.

 Ponte de pedestres e ciclistas atravessando o Berounka.

 Ciclo-rota junto ao Berounka.

 Mesinhas de piquenique junto das ciclo-rotas.

 Reserva Nacional Krivoklatská.

 Tudo sinalizado.

 Tudo sinalizado.

 Chegando em Rostoky.

 Almoço e cerveja.

 Castelo Krivoklat.

  Castelo Krivoklat.

  Castelo Krivoklat.

 Reserva Nacional.

 Cruzando o Berounka de novo.

 Reserva Nacional.

 Ciclo-rota ao longo do Berounka.





Final da pedalada.