terça-feira, 30 de abril de 2013

Europa: menos automóveis, mais bicicletas

Europa: menos automóveis, mais bicicletas

Por cada automóvel vendido nos últimos tempos na Europa, são vendidas quase duas bicicletas. Os números foram revelados pela Federação Europeia de Ciclistas, que fala de uma "tendência sólida".

A história pode ser contada mediante duas perspectivas diferentes:

1 - A Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA) revelou que, comparado com igual período do ano passado, as vendas do primeiro trimestre de 2013 caíram 9,8 por cento. A ACEA já tinha dito que o último mês de Fevereiro tinha sido o pior mês de Fevereiro desde que começaram a compilar informação, em 1990. Resumindo, só em 1995 é que tinham sido vendidos menos automóveis do que em 2012. E a perspectiva é de que as vendas caiam entre 5 a 8 por cento em 2013.

2 - A venda de bicicletas na União Europeia aumentou de 18.9 milhões de unidades em 2000 para cerca de 20 milhões em 2011.

Por outras palavras, refere um artigo da Federação Europeia de Ciclistas, "por cada automóvel vendido na Europa, quase duas bicicletas conhecem um novo dono". "E essas bicicletas não servem apenas para decoração, são usadas cada vez mais no dia-a-dia", conclui o levantamento.

Entre 2002 e 2011, a utilização de bicicletas por parte dos alemães duplicou. A própria Holanda, com uma tradição enraizada, assistiu a um aumento de 9 por cento em quilómetros cicláveis em apenas um ano — em grande parte por culpa das bicicletas eléctricas "pedelec", que em 2011 invadiram a Europa (716 mil unidades vendidas) —, enquanto algumas capitais menos habituadas ao fenómeno duplicaram as suas vendas (como Londres e Dublin).

Enquanto alguns culpam a crise, outros apontam o dedo à mudança dos tempos. "Em muitos países, os jovens já não querem ter o seu próprio carro. Os novos símbolos de estatuto são os 'smartphones' e os 'tablets'", lê-se no diário alemão Sueddeutsche Zeitung.

A "onda" portuguesa

Por cá, José Manuel Caetano, presidente da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta (FPCUB), acredita que a relação entre a bicicleta e o automóvel "aproxima-se a passos largos dos números europeus". "É uma onda", disse ao P3. "Não há Lisboa ou Porto. É todo o país", sublinha, anotando algumas categorias tipo de utilizadores portugueses.

A grande fatia enquadra-se entre os 30/45 anos. "São pessoas que praticam desporto por manutenção, têm emprego, já têm carro e até têm uma segunda bicicleta por estilo". Uma segunda categoria engloba reformados, "pessoas tiveram uma infância condicionada e cujo sonho é ter uma bicicleta". Por fim, surge cada vez mais "o jovem estudante ou o trabalhador com ordenado mínimo que mora até dez quilómetros do trabalho e quer poupar até no passe dos transportes".

José Manuel Caetano lembra que muitas empresas já transformaram o seu espaço de forma a incluir balneários para utilizadores de bicicleta. "Vê-se cada vez mais jovens com a mochila às costas. As pessoas sabem que ganham pelo menos condição física e recuperam algum do tempo que perdem nas filas de trânsito".

Source URL: http://p3.publico.pt/actualidade/ambiente/7649/europa-menos-automoveis-mais-bicicletas

domingo, 28 de abril de 2013

Debaixo de muita chuva


Debaixo de muita chuva, o Pedal Clube de Pernambuco ainda conseguiu pedalar 51 quilômetros. Depois do passeio, todo mundo molhado, ainda fomos para a casa de Beto Dantas para experimentar um chambaril.






sábado, 27 de abril de 2013

carta de sábado


Olá:

Acordei cedo, muito cedo, e continuei a leitura do livro Norwegian Wood, de Murakami. Depois dos dois volumes de 1Q84, me deu vontade de continuar no universo murakamiano. Tenho dessas manias, uma vez fiquei muito tempo no planeta Roth e uma vez muito tempo no planeta McEwan e uma vez muito tempo no planeta Saramago. E assim por diante.

Posso dizer que o Norwegian Wood é melhor que o 1Q84, embora ainda não saiba como vai terminar a trilogia. Posso dizer que estou fascinado - fascinado não é bem a palavra, apaixonado também não é, gostando muito também não é, muito interessado talvez sirva - pela cultura japonesa. Tanto que assisti novamente o filme A Partida, o filme que já te falei sobre o violoncelista. É apenas a segunda vez que o assisto. Junta duas coisas nas quais estou mergulhado, violoncelo e Japão. Desta vez, assisti o filme sem legendas, com o som original em japonês, naturalmente. Penso que qualquer filme pode ser assistido sem legendas. A essência do objeto filme é a imagem em movimento - não fui eu que criou esse conceito. A essência do desenho é o traço e a essência da pintura é a cor. O mais é acessório. Além disso, perguntas são sempre perguntas, em qualquer língua, surpresa é sempre surpresa, decepção é sempre decepção. E assim por diante. Detesto usar a palavra sempre. Quando estamos velhos, sempre e nunca permeiam cada vez mais as nossas frases. Isso sempre foi assim, isso nunca foi assim, isso vai ser sempre assim, isso nunca vai mudar. É sinal de desespero.

Acordei cedo, fui ler na rede da varanda com a luz inicial do dia, às vezes caindo chuva fina. Ou grossa. Li bastante, fiz duas xícaras de café forte, tomei um café da manhã frugalíssimo - japonês - e voltei à leitura. Tudo no Japão parece ser frugal. Simplificado, modesto, sóbrio. A ação de pegar e entregar objetos com as duas mãos é bela e sofisticada e simples. Terminei de ler o livro. A manhã está silenciosa, as pessoas parecem ainda não ter acordado. Fotografei a copa verde-claro de uma árvore que vejo da varanda. E vim escrever esta carta. Muito provavelmente inspirado pela grande quantidade de cartas que aparecem no livro.

Há dezenas de coisas que se repetem no planeta murakamiano. Músicas, livros, gatos. Uma delas me chama a atenção. Há um monte de suicídios. Como nós, leitores, costumamos confundir os livros com seus autores, pensei logo: esse cara ainda vai se matar. Bobagem. O autor e o texto tem interseções e afastamentos que nem suspeitamos. Não contei a quantidade de suicídios, mas no 1Q84 devem ser uns três e no Norwegian Wood mais de quatro. Pode ser também uma característica da cultura japonesa. O peso das tradições, a importância de ser um vencedor.

A música. Nas primeiras páginas de 1Q84, a belíssima Sinfonietta de Janacek. Nas primeiras páginas de Norwegian Wood, é claro, a música Norwegian Wood, Beatles. Bela música. John começou a compor, falava de uma mulher que não a esposa dele na época, um caso, e ele diz que buscava falar por alto. No meio da letra, parece que Paul ajudou. A norwegian wood era uma madeira barata que alguém estava usando na reforma de um quarto. Paul achou as palavras bonitas, norwegian wood, apesar da madeira não valer muita coisa. Por fim, George entrou com a cítara, pois estava interessado em música indiana naquela época. A letra é curiosa e nos traz diversas imagens, sem que haja um único significado explícito. Não será esta a definição de uma obra de arte, proporcionar vários caminhos? Várias leituras, como se diz por aí.

Não me tornei fã de Murakami, vejo muitos defeitos em seus livros, não vou abordá-los aqui. Por outro lado, ele consegue abrir, ou apenas demonstrar, diversas portas culturais. Por causa dele, por exemplo, terei que reler O Grande Gatsby, que li há dezenas de anos atrás, e não gostei. Por sua causa, tive que reler Crime e Castigo, e só gostei na segunda leitura. Por falar nisso, estou lendo Henry James, Pelos Olhos de Maisie, e estou adorando o fino sarcasmo e veneno de James.

Esta carta ficou muito longa. O dia está límpido e úmido. Abraços.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Orquestra Sinfônica do Recife


Apresentação da Orquestra Sinfônica do Recife no Teatro de Santa Isabel. Na minha opinião desentendida, foi uma excelente apresentação. O destaque foi a Quinta Sinfonia de Schubert, especialmente o terceiro e o quarto movimentos. O programa começou com Bach, continuou com Telemann - que foi contemporâneo e amigo de Bach, e após pequena pausa, a Quinta de Schubert. O teatro estava cheio, mas não lotado, possivelmente por causa das chuvas. A platéia - ou será patuléia - foi bastante efusiva ao final, mais que da vez anterior, e se comportou melhor no durante, sem conversas. Entretanto, a patuléia ainda não sabe que só deve aplaudir no final da peça inteira, e não deve aplaudir entre os movimentos. Tais aplausos até desconcentram os músicos. Em Bach e Schubert, gostei muito dos oboés. Em todas as peças, gosto muito da sonoridade dos violoncelos. Um dos instrumentos mais bacanas, para mim, forte, profundo. Não gostei das fotos que fiz.








Cobogó


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Recife sol & chuva

Sinfônica de Montreal em São Paulo


FOLHA DE SÃO PAULO - CRÍTICA - CONCERTO

Sinfônica de Montreal mostra os dois lados do romantismo

OBRAS COMO A SINFONIA Nº 4, DE BRAHMS, JUSTIFICAM A EXISTÊNCIA DE ORQUESTRAS, MAESTROS E DE UM PÚBLICO ATENTO COMO O DA SALA SÃO PAULO LOTADA

SIDNEY MOLINA
CRÍTICO DA FOLHA

Bastaram quatro compassos: a primeira resolução do dueto de trompas, na "Abertura" de "Tannhäuser", de Wagner (1813-1883), já anunciava que a Sinfônica de Montreal trazia consigo a unidade entre sons e afetos que marca as grandes orquestras.

Regida por Kent Nagano --seu titular desde 2006--, o concerto de terça-feira foi a abertura oficial da temporada da Sociedade de Cultura Artística.

Logo depois das trompas, chamou a atenção o som aberto dos violoncelos (centralizados no palco, em frente ao maestro) que --por algum caminho que não consta dos manuais de acústica-- chegava a envolver os contrabaixos (situados longe, no canto direito).

Nagano é rigoroso com o ritmo --e também com a dinâmica, as gradações entre leveza e força--, mas também capricha na sustentação prolongada dos fortes extremos, sem perder energia, com as cordas audíveis mesmo no meio da metaleira.

Seguiu-se o "Concerto nº 2" para piano e orquestra de Franz Liszt (1811-1886), solado pelo ucraniano Serhiy Salov. Ele tem um som compacto, tocou sempre muito junto com a orquestra, manteve o tempo e mostrou todas as notas, o que --em Liszt-- já é quase demasiado.

Mas tanta perfeição não chegou a tirar o foco de Nagano e da orquestra (com destaque para o violoncelista Brian Manker): cada resposta do grupo saía delicadamente da ressonância do piano, com contrastes de timbre, tudo redondo e bonito.

Liszt e Wagner estão juntos a explicar por que o romantismo desenvolveu-se na direção da grandeza, da grandiosidade, do futuro que seria escrito por Bruckner, Mahler e Strauss.

A história, porém, não tem assim tanto nexo: havia também Brahms (1833-1897) a caminhar em outro sentido --um sentido só dele, aliás.

A "Sinfonia n. 4" (1885), sua última, trata a forma de um jeito que ainda hoje parece novo. Seu tempo é o do desenvolvimento perene, muito mais próximo da filosofia do século 20 do que de Schopenhauer (1788-1860), o ídolo de Wagner.

O som da orquestra era outro. Nagano escolheu um andamento tranquilo no primeiro movimento, talvez para não deixar passar nenhum detalhe de seus 440 compassos.

No "Andante", ele parecia procurar alguma coisa a mais, como se não estivesse plenamente satisfeito com o som das cordas, algo que os músicos tentavam fazer e nós só imaginávamos como seria.

O ponto culminante foi o "Allegro" final, integralmente construído sobre a linha de baixo da "Cantata" BWV 150 de Bach (1685-1750).

Obras assim são feitas para desdobrarem-se através dos tempos. São em si mesmas a justificativa para a existência de orquestras, maestros e de um público atento como o que lotou anteontem a Sala São Paulo.

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MONTREAL, REGIDA POR KENT NAGANO
AVALIAÇÃO ótimo

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Os vinhos do Douro - Alexandra Corvo

Vinhos - Alexandra Corvo

O prazer de beber sem altas viagens

Os vinhos do Douro

Não vou falar dos famosos vinhos do Porto. Vou falar dos tintos do Douro. São produzidos na mesma zona demarcada, mas são vinhos secos. Muitas vezes, provêm das mesmas vinhas, mas são vinificados como tintos normais.

Tudo no Douro é exagerado. No bom sentido. A longa história da região, as vinhas penduradas em encostas íngremes e a paisagem de tirar o fôlego.

Da história: ela é uma das primeiras regiões demarcadas de que se tem registro, em 1756. Chianti, na Itália, já havia sido demarcada em 1716, mas não contou com a legislação e o controle rígidos de produção que se deu na região do Douro.

As vinhas. Além de se debruçarem em encostas muito íngremes, ainda têm pouco a que enroscar suas raízes: o solo do Douro é puro xisto, uma pedra escura, de aspecto lascado, que não retém água e precisa ser dinamitada para plantar novos vinhedos.

Esse tipo de solo absorve o calor do sol e o reflete de volta para as uvas, fazendo com que fiquem supermaduras, cheias de açúcar e de matéria colorante. Fora do xisto, algumas aflorações de granito, geralmente no alto, são mais frescas e ideais para o Douro branco.

A paisagem... Difícil para uma sommelière como eu, que não domina a arte da grande escrita, descrever o ambiente. Lembro-me de estar num hotel em Pinhão, perto do rio Douro, olhar pela pequena janela e ter a sensação de que um tsunami de vinhas subia por todas as construções, dando a dimensão de como somos pequenos e de como é grande essa região produtora de vinhos florais e perfumados. Exageradamente saborosos.

QUINTA DO CRASTO DOURO TINTO 2011
Estilo moderno, com muita madeira e frutas negras. Boca rica e alcoólica
QUANTO R$ 52,80
ONDE Qualimpor (tel. 0/xx/11/5181-4492)

ASSOBIO 2009
Elegante, com notas de tabaco, ameixas e cerejas compotadas. Fresco e frutadíssimo em boca
QUANTO R$ 54
ONDE Qualimpor (tel. 0/xx/11/5181-4492)

CLUB DES SOMMELIERS DOC DOURO 2009
Notas de cravo, canela e frutas vermelhas. Leve, curto, mas com boa concentração
QUANTO R$ 35,48
ONDE Pão de Açúcar (tel. 0800-7732-732)

COLHEITA DUORUM 2010
Fruta delicada, notas de violetas. Menos corpulento, com cerejas frescas e final delicado
QUANTO R$ 58,89
ONDE Casa Flora (tel. 0/xx/11/2842-5199)

Teatro de Santa Isabel

Hoje haverá nova apresentação da Orquestra Sinfônica do Recife no Teatro de Santa Isabel. Como da vez anterior, quinze dias atrás, espero poder comparecer. O que pode impedir é a chuva e a entrega gratuita dos ingressos. Pode não sobrar ingresso para mim. Da vez anterior, cheguei às sete e dez da noite, a fila não estava tãão grande assim, peguei meu ingresso e fui para outra fila - essa estava beeem grandinha. As portas se abriram às sete e meia, entramos, encontrei um bom lugar ainda. Penso que essas apresentações da OSR não deveriam ser gratuitas. As pessoas que comparecem têm todas as condições de pagar a entrada. E quando as coisas são gratuitas, as pessoas não dão o devido valor.

terça-feira, 23 de abril de 2013

O verão está chegando (em Londres)...

 
Do Blog do Noblat.

Cartas de Londres: Vem chegando o (morno) verão, por Mauricio Savarese

Um resumo: São Paulo no outono é mais quente do que Londres na primavera. Mas agora que a capital britânica volta a lidar com temperaturas mais próximas dos 20 graus, muito muda. As mães se sentem animadas a levarem os bebês às ruas, moleques batem bola nas calçadas e eu já posso usar chinelo e bermuda para ir à banca de jornais -- a 50 metros de casa, mais que isso é abusar da sorte.

As primeiras saias sem meias-calças térmicas ainda não apareceram, seria ousadia demais (embora as brasileiras aqui costumem repetir que "as periguetes inglesas não sentem frio"). Mas as propagandas de destinos turísticos dominam a mídia. Aqui e ali se veem mais caras artificialmente bronzeadas. Não é um vigésimo do clima de "vem chegando o verão" no Brasil, mas tem o seu charme.

Os menos viajados falam do aumento das temperaturas com orgulho. É como se isso garantisse que os romanos não estavam tão errados ao acamparem à beira do Tâmisa para fundar a cidade. "Viu como não é tão ruim?", me diz uma colega de 22 anos. "E no verão fica melhor, chega facilmente aos 25, 26 graus, não tem chuva nem vento". Eu, pensando nos 42 graus que já tomei uma vez no Rio de Janeiro, apenas concordo.

Somente o sol poderia deixar os londrinos mais amistosos, do barbeiro ao professor, passando pelo mendigo de sempre na porta do metrô. "Nós passamos frio em casa por meio ano só pensando no que fazer nessa época", me disse um amigo. Justo. E o planejamento não cai mal, porque quem tem menos antecipa a programação para economizar. Alguns já saem de férias em maio por ser menos caro.

Mesmo quem trabalha projeta ao menos um fim de semana na Espanha ou em Portugal -- o litoral deles. A bucólica Brighton, o mais próximo de uma praia que o Reino Unido conseguiu, já atrai londrinos farofeiros cheios de estica desde esta semana. Mas na metrópole que já se nota a mudança que tomará de assalto o resto do país em breve. Mais barulhenta e, aparentemente, feliz, ela se permite até dormir mais tarde.

Nos bares e clubes as portas já ficam entreabertas sem medo de ventania, chuva, neve ou simplesmente frio. As janelas já dão suas primeiras frestas e o aquecedor já não opera em máxima potência. Muitos mal conseguem esconder a ansiedade. Para quem passou a vida aqui, parece que este é o momento em que se justifica o chavão "short, but sweet": breve, mas doce.

Mauricio Savarese é mestrando em Jornalismo Interativo pela City University London. Foi repórter da agência Reuters e do site UOL. Freelancer da revista britânica FourFourTwo e autor do blog A Brazilian Operating in This Area.Twitter: @msavarese. Escreve no blog do Noblat às segundas-feiras.

domingo, 21 de abril de 2013

vários diversos

Na última semana, diversos passeios de bicicleta e alguma preguiça de relatá-los aqui. Na terça-feira, 16, cerca de 42 km na pedalada noturna. Na quinta-feira, 18, pedalamos 50 km com velocidade média de 24 km/h. Por fim, hoje domingo, mais 52 km pelas ruas da cidade.

Final Feliz da terça-feira.

O povo na fila para comprar água, refrigerantes, na parada da quinta-feira.

Trecho da pedalada de hoje, passando no cais de Santa Rita.

domingo, 14 de abril de 2013

De Recife a João Pessoa com o Bigode Pedal - 125 km


Pedalada de 125 km, saindo de Recife e indo para João Pessoa com o grupo Bigode Pedal. Saímos de Recife às cinco horas da manhã. Pegamos, de início, céu nublado, e depois uma chuva forte. Mas logo veio o sol fortíssimo. Tivemos apenas alguns pneus furados e nenhum problema. Terminamos a pedalada por volta da uma hora da tarde na Pousada Maresias na praia de Cabo Branco em JP. Banho de piscina, cerveja, banho e depois almoçamos em um restaurante próximo, voltando de van para Recife. As fotos estão aqui no Flickr.









sexta-feira, 12 de abril de 2013

Odilon desenhou uma brabuleta


Colocando no mesmo mapinha, o passeio de terça-feira (em vermelho, 44 km) e o passeio de quinta-feira (em azul, 38 km) do Pedal Clube de Pernambuco, pode-se ver que Odilon, nosso presidente, andou desenhando uma brabuleta, com a mão esquerda, claro.

Pedal de quinta-feira, 38 km


Quinta-feira, 11/04/2013, passeio do Pedal Clube de Pernambuco pelas ruas do Recife. Saindo da Praça Fleming, seguimos em direção a Olinda, onde subimos e descemos muitas ladeiras na Cidade Alta. Parada de reabastecimento no Alto da Sé. Retorno ao Recife por Beberibe e Dois Unidos, Av. Norte e chegada na Praça Fleming com 38 km pedalados. Claro que teve FF, Final Feliz na loja On Time.


quinta-feira, 11 de abril de 2013

Uma noite no teatro


Teatro de Santa Isabel, Recife, Pernambuco, Brasil. Início de uma nova temporada de apresentações da Orquestra Sinfônica do Recife, chamada de Concertos Noturnos 2013. Ontem, a abertura com um programa denominado Festival Mozart. A abertura da ópera O Rapto do Serralho, a Sinfonia Concertante em Mi bemol maior e a Sinfonia nº 40. Muito boa a apresentação.


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Serena Williams vai de bicicleta para o jogo


O trânsito estava tão ruim em Miami que a tenista Serena Williams conseguiu uma bike emprestada no hotel em que estava hospedada e, assim, foi de bicicleta para a partida em que enfrentaria Ayumi Morita. Serena ganhou a partida. A notícia original no USA Today pode ser lida abaixo:

Serena Williams rode her bike to a match to beat traffic

Miami traffic was so bad this weekend that Serena Williams didn't know if she'd be able to get to her Sony Open match in time.

The world No. 1 was scheduled to play Ayumi Morita at 7 p.m. on Saturday night but realized she was going to have trouble making it the few miles from her hotel to the tennis facilities at Crandon Park in Key Biscayne.

She described the issue after the match:

"The traffic was crazy and everyone was like, `I have been here for an hour, and I'm staying like eight minutes away. I'm like, `OK, I'm not going to make my match.'
"So I asked for a golf cart, and the hotel didn't have a golf cart. Then they were like, `We have a motor bike.' I'm like, `I don't do motor bikes.' They said, `We have a bicycle.' I said, `I really don't do bicycles, but I will today."

Thankfully, Serena wasn't in such a hurry that she couldn't pose for a photo that she tweeted to her 3.5 million followers.

The pre-match biking didn't seem to have any ill-effect on Serena. She defeated Morita 6-3, 6-3.

Pedal de terça-feira, 44 km


Passeio noturno do Pedal Clube de Pernambuco pelas ruas do Recife. Saímos às 20h da Praça Fleming e percorremos 44 km. Na volta, engarrafamento na Av. Rosa e Silva, o grupo teve que seguir entre os inconvenientes automóveis. Chegada na Praça Fleming. Por fim, duas cervejas long neck na loja de conveniência On Time.


terça-feira, 9 de abril de 2013

Bar do Neno lucra com ciclofaixa


Bar do Neno lucra com ciclofaixa – Jornal do Commércio.

Segundo a gerente do bar, Vânia da Silva, o estabelecimento está situado em um trecho da ciclofaixa, o que chegou a gerar acúmulo de mais de 20 bicicletas por conta de ciclistas que pararam no bar

Ao contrário dos restaurantes do Recife Antigo, o Bar do Neno e do Lula, no bairro de Parnamirim, lucra com a presença da ciclofaixa. Os proprietários do estabelecimento desenvolveram uma solução prática para aproveitar o movimento dos ciclistas: instalaram um bicicletário com capacidade para abrigar até 10 bikes.

A medida foi implantada no último sábado e, segundo o dono do bar, foi elogiada pelos consumidores. "Não sei se foi coincidência, mas o movimento aumentou no fim de semana. Estimo que as vendas tenham crescido uns 10%. Perguntaram até se estávamos alugando bicicletas", conta o empresário Licínio Dias, conhecido como Neno.

Segundo a gerente do bar, Vânia da Silva, o estabelecimento está situado em um trecho da ciclofaixa, o que chegou a gerar acúmulo de mais de 20 bicicletas por conta de ciclistas que pararam no bar. "Isso atrapalhava o trânsito. O bicicletário foi uma solução para esse problema", diz.

NOVIDADE

Além de guardar as bikes, o bar disponibilizou uma mesa com frutas suculentas (abacaxis, melancias, entre outros) e água de coco para consumo dos ciclistas. "Fizemos um teste com esses produtos e deu certo. Vendemos tudo em pouco tempo", diz a gerente do Bar. Os itens são vendidos a R$ 3 a unidade. Ela afirma que o estoque de frutas e coco deve ser dobrado no próximo fim de semana.

Graças à venda para os ciclistas, o horário do Bar do Neno deve ficar mais flexível aos domingos. "A rigor, só abrimos às 11h. Mas a mesa com frutas foi posta às 9h. Às 10h15, tivemos de abrir, porque os ciclistas começaram a consumir os produtos do bar, como chope e refrigerante. Vamos absorver esse pessoal que chegar antes", explica.

"É compreensível que haja uma resistência inicial às ciclofaixas. Toda mudança gera esse processo de contestação. Mas a iniciativa foi aprovada pela população e os estabelecimentos devem criar formas de absorver esse público", pondera Dias. Ele ainda afirma que futuramente o bar poderá alugar bicicletas, mas que não há nada definido.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Promessa de ciclovia no bairro de Casa Amarela, Recife.



Prefeitura do Recife ordena comércio informal no entorno do Mercado de Casa Amarela

A quarta ação de reordenamento do entorno dos mercados públicos do Recife foi realizada na manhã deste domingo (7). Com cerca de 100 homens trabalhando na operação, a Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc), retirou 42 ambulantes instalados irregularmente na Rua Padre Lemos, no entorno do Mercado de Casa Amarela, e transferiu os comerciantes para o Pátio de Feira, espaço anexo ao mercado, com área de 2.500 metros quadrados.

A ordenação ocorreu de forma tranquila, já que agentes da Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon) e da Companhia de Serviços Urbanos (Csurb) já haviam entregado informativos aos feirantes sobre a ação na última quinta-feira (4). Eles puderam comercializar na via Padre Lemos até às 18h do sábado (6). A ação aconteceu com o apoio dos dois sindicatos que representam os ambulantes no Recife.

Já durante a madrugada do domingo, seis agentes da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), com a ajuda de um caminhão pipa e um compactador de lixo, limparam o Pátio de Feira de Casa Amarela. Após a transferência dos comerciantes, foi a vez da Rua Padre Lemos receber a limpeza com água e sabão de 20 agentes da Emlurb, deixando a via livre de obstáculos e de sujeira para os pedestres transitarem.

O transporte público também ganhou com a operação. Faixas de rolamento ficaram livres de barracas e com isso as doze linhas de ônibus que passam pela Padre Lemos diminuíram o tempo de viagem, garantindo uma maior mobilidade. O secretário de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga, esteve no local para acompanhar a ação e detalhou o plano da prefeitura para o largo de Casa Amarela.

“Essa é a primeira etapa, organizar o entorno do mercado, retirando os feirantes das calçadas e colocando dentro do pátio. Depois vamos reformar todas as calçadas e implantar uma ciclovia”, destacou João Braga. A ordenação segue nos dias seguintes à operação. Agentes da Gerência de Operações (Geop) fiscalizarão o local diariamente, evitando que os ambulantes retornem ao local. Também haverá a retirada dos equipamentos fixos instalados na Rua Padre Lemos por agentes da Secon, em momento posterior à operação.

A operação contou com a parceria da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Emlurb), Secretaria de Saúde (SAMU, Vigilância Sanitária), Secretaria de Segurança Urbana (Guarda Municipal), CTTU, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

domingo, 7 de abril de 2013

Passeio de domingo: 60 km.


Domingo, 07/04/2013. Passeio do Pedal Clube de Pernambuco pelas ruas do Recife. Saímos do Parque da Jaqueira e percorremos 60 km em um domingo de sol e céu azul e calor. Duas paradas de reabastecimento em lojas de conveniência. Na volta, um pneu furado na Av. Mário Melo. Encerramos na Praça Fleming com um delicioso caldinho de feijão fornecidos pelo Comendador Hodson e Rejane Cabral. Todas as fotos estão no Flickr, clique aqui.



sábado, 6 de abril de 2013

Trilha em Bonança com Bigode Pedal


Sábado, 06/04/2013. Trilha de bicicleta na região de Bonança, Pernambuco, distante 35 km de Recife. Nos reunimos no Parque da Jaqueira às cinco e meia da manhã e seguimos de van, com reboque de bicicletas, para Bonança. Na Cabana de Taipa, tomamos o café da manhã e de lá já saímos pedalando em direção à trilha. O trajeto começa com muitas subidas difíceis mas depois ameniza. Há um excelente trecho de single track entre o mato alto e em descida. Depois, muitos trechos belos, com bastante vegetação - tudo verdinho - e muitas pedras e gravatás nas encostas. Por fim, voltamos para a BR-232 e à Cabana de Taipa de onde regressamos para Recife. Distância total de 27 km. Todas as fotos do passeio estão no Flickr, clique aqui.

Altimetria da trilha.

Muitas subidas difíceis no começo do trajeto.

Bicicleta esquecida no meio do mato.

Minha Dahon na trilha.

Bela mijada na bela paisagem.

Subidas mais facinhas também.

Havia uma boiada no meio do caminho.

Outra boiada no nosso trajeto.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Passeio de terça-feira: 45 km


Passeio de terça-feira do Pedal Clube de Pernambuco pelas ruas do Recife. Percorremos 45 km com parada de reabastecimento nas barracas de coco da praia de Boa Viagem.