Coisas de ler

Terminei de ler, recentemente, “Caçando Eichmann”, de Neal Bascomb que conta a história da captura pelo Mossad, o serviço secreto de Israel, do nazista Adolf Eichmann, em 1960, na Argentina onde ele se escondia. Não gostei. A forma de contar a história não me agradou. Penso também que faltou detalhar mais o julgamento e o tempo em que Eichmann ficou na prisão (uns dois anos). O que ele fazia?, com quem falava?, recebia visitas?, lia?. Sobre a caçada em si, foi uma ação quase amadora, praticamente umas das primeiras grandes ações do Mossad.
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Estou lendo “The lovely bones”, de Alice Sebold. Muito dolorosa, a história de Susie Salmon (like the fish), em que ela mesma conta como foi assassinada e suas impressões a partir do “seu céu” (my heaven, ela diz).
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Estou relendo trechos do livro “Lendo imagens”, de Alberto Manguel. Um bom livro, embora algumas das imagens escolhidas por ele para analisar não tenham – imho – qualidade e importância bastante. Entretanto, a análise dele enriquece o meu conhecimento sobre arte. Peguei esse livro para dar uma olhada de novo pois em uma das minhas visitas à National Gallery, Londres, encontrei sem querer um dos quadros analisados por Manguel. É a “Virgem e o menino à frente de um guarda-fogo”, feito em torno de 1440 por um discípulo de Robert Campin. Eu gostava do quadro na reprodução do livro e gostava da análise de Manguel – vale a pena lê-la – e fui surpreendido quando me virava para sair de uma sala da NG e me deparei frente a frente com esse quadro. Momento único. A análise que Manguel faz do quadro é um primor. Segue uma imagem do quadro.