tate modern - roy lichtenstein

gosto muito dos trabalhos de roy lichtenstein, esse uso da estética dos quadrinhos na pintura, uma mistura do pop com a "arte séria". hoje dia de chuva em londres, passamos muitas horas na tate modern. os museus e galerias em londres são free, de graça, e pedem donativos. as exposições temporárias são pagas, como por exemplo a de gauguin na tate modern. mas o acervo é de acesso gratuito. não tem fila, nem revista. é de uma civilidade superior (é, mas eles mataram o jean charles...), inclusive superior a paris, onde em todo lugar tem as maquininhas de escanear bolsas, para tentar evitar o terrorismo. aqui em londres tinha essa maquininha de passar a bolsa na tower bridge - e lá é pago. e curiosamente, na london eye, a roda-gigante, depois que a gente sai do ovo - chamado de pod - duas pessoas entram com espelhos de olhar embaixo de carro e olham se a gente colou alguma bomba debaixo dos bancos.
então, é mais ou menos assim aqui em londres: toda a cultura é de graça e sem precisar de revistar contra o terror. 
voltando: na tate modern, de grátis, passamos horas e horas e comemos por lá mesmo, para não ter que sair e voltar e estava chovendo. a tate modern exibe arte moderna e contemporânea. e eles gostam de colocar lado a lado o moderno e o contemporâneo - eu não gosto dessa forma de expor e nem dessa divisão teórica, moderno-contemporâneo. mas o que resulta disso, na tate, é que francis bacon, picasso, dalí, matisse, picabia, pollock, warhol, etc etc, dão um banho, uma lavagem completa no que se chama de contemporâneo. 
tem sala aqui na tate que só tem lixo contemporâneo. lixo lixo. 
bom, por fim, na tate é proibido fotografar mas todo mundo fotografa e o pessoal da tate não está nem aí, não reclamam em momento algum. 
segue essa foto do quadro de lichtenstein.