Hoje não viajamos para alguma cidade próxima, mas pedalamos muito em Amsterdam mesmo. Exemplo: os parques da cidade são enormes, então a melhor forma de conhecê-los é de bicicleta. O sol estava fortíssimo hoje e o vento frio característico daqui quase desapareceu. Foi um dia delicioso de sol de primavera. As nossas bicicletas alugadas, coitadas, dormem na rua, amarradas em um bicicletário aqui na frente do hotel. Saímos do hotel pedalando e logo depois já encontramos um evento que nos fez parar. Em frente à prefeitura (Stadhuis) de Amsterdam, havia um mercado de coisas usadas, principalmente, e algumas novas. Havia bancas vendendo bicicletas usadas, cadeados novos para bicicletas, roupas usadas, livros usados, quadrinhos inclusive, câmeras fotográficas que usam filme, um monte de coisas. Depois de olhar as bancas, seguimos de bicicleta para o Albert Cuypmarkt, que é uma rua inteira tomada por bancas ao ar livre que vendem de tudo. A gente prendeu as bicicletas e saiu explorando o mercado. Há muito roubo de bicicletas em Amsterdam, mas a gente faz como os habitantes daqui, coloca dois cadeados em cada bicicleta (e uma presa na outra) e torce para não roubarem. Esse mercado é enorme, vende-se de tudo, roupas, flores, alimentos, bicicletas. Curiosamente, há sempre fila para comprar batatas fritas, que os holandeses adoram, também para comprar arenque (haring) e rolinhos primavera vietnamitas (springrolls).
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Depois de muito andar pelo Albert Cuypmarkt, escolhemos um restaurante para comer, fizemos o pedido (saladas) acompanhadas de cerveja e vinho. A sobremesa foi a tradicional daqui, torta de maçã. Queremos voltar nesse restaurante pois a comida estava muito boa. O atendimento em todo lugar aqui é sempre muito simpático, os holandeses são um povo alegre e bem humorado. Todos falam inglês, perguntam de onde a gente é, e alguns até arriscam um obrigado. E gostam quando a gente arrisca um Dank U Wel (muito obrigado).
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Encontramos nossas bicicletas intactas e saímos com elas para passear na Museoplein, que é a praça dos museus, o museu Van Gogh, o museu municipal e o museu real estão aqui. De lá, seguimos para pedalar pelo Vondelpark, um dos enormes parques da cidade. A pé, talvez não dê para andar o parque todo. É um belo parque e além de passear, ficamos pela grama ao sol como os locais.
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Depois pedalamos seguindo os canais, indo na direção do bairro chamado de Jordaan. Parando em alguma lojinha de brinquedos ou de bicicletas. E as comprinhas seguiam amarradas no bagageiro da bicicleta. Deixamos as bicicletas no começo da Haarlemmerstraat e circulamos pela rua olhando as lojas. Depois, de bicicleta, resolvemos conhecer outro parque, o Westerpark. Como o Vondelpark, este é imenso e estava cheio de gente pela grama curtindo a primavera. Por fim, decidimos ir jantar no restaurante Moeders, que como o nome diz (mães) se propõe a servir comida caseira, comida que as mães holandesas fazem. As paredes e portas do Moeders são decoradas com fotos das mães que os clientes levam para lá. Nós colocamos na parede uma foto da mãe de Eliane. Depois do jantar ainda com muito sol na cidade e já mais de oito da noite, atravessamos a cidade acompanhando o canal Singel e voltamos para o hotel. Fim do pedal de hoje, seguem as fotos.
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Pedalando pela cidade. Essa é a Magere Brug, ponte magrinha em holandês, uma das pontes levadiças mais famosas da cidade. E tem inúmeras pontes levadiças por aqui, não dá para contar. Essa Magere Brug é usada apenas por pedestres e ciclistas.
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Vista do Albert Cuypmarkt, o maior mercado ao ar livre da cidade, que vende de tudo, e fica no bairro De Pijp, na Albert Cuypstraat.
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Hora do almoço no restaurante De Duvel, em rua transversal à Albert Cuypstraat, vinho e cerveja.
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Passando de bicicleta pelo Museu Van Gogh.
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Pedalando pela Museoplein, a praça dos museu, lá atrás o museu real e o famoso letreiro I amsterdam.
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Eliane pedalando a toda velocidade pelo enorme Vondelpark. Ela já está uma típica holandesa, dá sinal para entrar à direita ou à esquerda, dá sinal e sobe a calçada quando vê uma loja interessante, fica presa nos engarrafamentos de bicicletas quando o sinal fecha, só falta falar no telefone e pedalar ao mesmo tempo como fazem todas as holandesas.
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Ciclovias de Amsterdam.
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Como os holandeses, curtindo o sol forte da primavera no Westerpark.
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Esperando o jantar chegar no restaurante com comida de mãe, o Moeders, perto das nove horas da noite, restinho do sol da primavera. E esse povo todinho aí foi chegando de bicicleta, como nós, e estacionando pelas calçadas, onde der.
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