agora lascou
de um tudo
sexta-feira, 11 de julho de 2025
quarta-feira, 9 de julho de 2025
terça-feira, 8 de julho de 2025
segunda-feira, 7 de julho de 2025
Recife - Salvador, 2008
Recife – Salvador, , ano
2008, e foi com Jorge. Nós fizemos assim:
(1) Recife – São José da Coroa Grande: ficamos
em uma pousada na beira-mar que ainda hoje existe, mas mudou de nome; banho de
mar, de tarde.
(2) SJCG – Paripueira: ficamos em uma
pousadinha mínima, beira-mar, que ainda existe, mas é bem maior e com outro
nome.
(3) Paripueira – Barra de São Miguel:
ficamos em um hotelzinho beira-mar, atualmente não é mais hotel, e sim um prédio
residencial.
(4) BSM – Pontal do Peba: no caminho,
entramos em Dunas de Marapé e tomamos banho de mar; no Peba, ficamos na mesma
pousada peba em que eu já havia ficado com Cabral.
Pneu furado perto de Coruripe
(5) Peba – Aracaju: cruzamos o São Francisco em Piaçabuçu para Brejo Grande; dessa vez, eu já sabia
onde ficava a entrada para a praia, sem precisar atravessar dunas; fomos pela
praia, maré seca; em Aracaju, pousada na Atalaia.
Travessia do São Francisco, de Piaçabuçu para Brejo Grande
(6) Aracaju – Mangue Seco – Costa Azul: cruzamos o rio Vaza-Barris de balsa pois ainda não havia a ponte atual; atravessamos de lancha o Rio Real, e foi caro, e aportamos na famosa Mangue Seco,
e não gostamos do lugar; seguimos pela praia até uma localidade mínima, Costa
Azul, e ficamos em uma pousada simplicíssima, dormimos com porta aberta e vento
da praia.
Travessia do rio Vaza-Barris, Sergipe
(7) Costa Azul – Subaúma: conseguimos um
barco para atravessar em Barra da Siribinha, seguimos até Barra do Itariri;
ali, tomamos banho de rio, comemos e saímos do litoral, indo para a Linha
Verde, e mais adiante entramos para Subaúma, onde nos hospedamos no Hotel Tree
Bies – existe ainda – e esse hotel estava vazio, éramos os únicos hóspedes.
(8) Subaúma – Salvador: esse dia foi pesadíssimo,
chegamos de noite em Salvador; acontece que fomos acumulando dívida de quilômetros
a cada dia, pois a gente planejava fazer mais km do que estava fazendo, então
sobrou para o último dia; no trajeto, ainda entramos e saímos da Praia do
Forte. A entrada em Salvador começou lá por Itapuã e suas “casas feias”, e por
ciclovias na orla, até um hotel mais central. Eu estava mal do estômago e só
queria mesmo descansar; tomei uma sopa no hotel, enquanto Jorge foi visitar o
Pelourinho. Dia seguinte, embalamos as bicicletas e pegamos avião de volta para
Recife.
A primeira Recife - Aracaju
A primeira cicloviagem Recife – Aracaju, não recordo o ano, com Manoel Cabral, sem gps e sem mapa, nós fizemos:
(1) Recife – São José da Coroa Grande;
(2) SJCG – Ilha da Croa: na passagem por
Barreiras do Boqueirão, a gente almoçou em um bar da beira-mar; na Croa, nós
ficamos em um “apartamentinho”, não havia pousada e a gente conseguiu que o
zelador nos alugasse um; também conseguimos o jantar e café da manhã em um bar bem
simples perto dali;
Ficamos aqui em Ilha da Croa
(3) Ilha da Croa – Barra de São Miguel: na
passagem por Maceió, a gente almoçou na beira-mar e seguiu; em BSM, ficamos em
uma pousada;
(4) Barra de São Miguel – Pontal do Peba:
aqui no Peba, ficamos em uma pousada bem peba mesmo, na beira da praia;
Ficamos aqui no Pontal do Peba, bem peba mesmo
(5) Pontal do Peba – Aracaju: nesse dia, a
gente almoçou em Piaçabuçu, cruzou o São Francisco e seguimos pela SE-100, que
não era asfaltada. Em certo trecho, a gente decidiu ir pela praia, e tinha umas
dunas enormes entre a estrada e a praia e fomos empurrando as bicicletas duna
acima, deu um trabalhão; em Aracaju, ficamos em uma pousadinha na Atalaia.
Fizemos um dia de descanso em Aracaju e
Cabral ficou na cidade, mas eu aproveitei para mais um pedal de 100 km,
seguindo por Caueira e São Cristóvão.
No dia seguinte, alugamos um carro, metemos
as bicicletas dentro e voltamos para Recife, com Cabral dirigindo.
A primeira cicloviagem, há décadas, julho 1993
A primeira cicloviagem, há décadas, julho 1993
Dia seguinte chegamos a Maceió. A gente se hospedou na Pajuçara e, no dia de descanso, Jorge ainda pedalou até a Praia do Francês, ida e volta; eu fiquei em Maceió para encontrar com um amigo da adolescência. No dia seguinte, eu e Jorge fomos para a rodoviária de Maceió e metemos as bicicletas no bagageiro do ônibus, com reclamação do motorista, e voltamos para Recife.
domingo, 6 de julho de 2025
sábado, 5 de julho de 2025
sexta-feira, 4 de julho de 2025
Cicloviagem Recife – Barra de São Miguel (AL) – 333 km
Antes eu não gostava do meu aniversário. Depois que comecei a fazer viagens de bicicleta no período dessa famigerada data, passei a gostar muito. No ano de 2025, fiz mais uma cicloviagem de aniversário que descrevo a seguir.
“Um homem precisa
viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV.
Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um
dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para
desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem
sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para
quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não
simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não
vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”
Amyr Klink.
Dia 1 – Sábado, 28 de junho de 2025.
De Recife até São José da Coroa
Grande (PE): 144 km.
Os dias que antecederam a viagem foram de muita chuva na região. No sábado, eu pretendia partir às cinco da manhã, mas a chuva me fez sair às 5:40. Acordei às 4:30, tomei o café da manhã, preparei tudo para descer ao térreo, mas vinha uma chuvada, passava, vinha outra. Desci, coloquei a bagagem na bicicleta dobrável aro 20 Dahon e ainda esperei um pouco. A chuva estava fraca mas não passava, então decidi sair com chuva mesmo. Parafraseando Amyr Klink, o pior que pode acontecer a uma viagem é não partir. Pedalei com chuva, entre fininha e mais grossa, até o bairro de Piedade, quando começou a amainar. Primeira parada foi na Ponte do Paiva, com 30 km pedalados: fotografia, nublado, sem chuva.
Um dos barcos que
fazem a travessia Toquinho – Barra de Sirinhaém |
Praia de rio, na
travessia Guadalupe - Carneiros |
Dia 2 – Domingo, 29 de junho de 2025.
De São José da Coroa Grande (PE) até Paripueira (AL): 121 km.
Um desvio imprevisto fez a rota aumentar em 30 km. Depois do café da manhã, apertei alguns parafusos do bagageiro que estavam folgados, preparei a bagagem e parti às 8:20h. Estava nublado e logo começou a chuviscar e chover. De fato, foi o dia todo de chuva, às vezes forte, às vezes fraquinha. Segui pela rodovia AL-101, passando por Maragogi e Japaratinga. Atravessei de barquinho para Porto de Pedras e continuei na AL-101. Passei por Porto da Rua e São Miguel dos Milagres. Nesse trecho, a estrada está péssima, toda esburacada, e com a chuva, ainda pior. Em Barra de Camaragibe, sempre há barquinhos para fazer a travessia para as praias do Morro e Carro Quebrado. Entretanto, quando cheguei no ponto de embarque, não havia barco e algumas pessoas da área informaram que, por ser feriado de São Pedro, o serviço não funcionava. Isso me obrigou a seguir pela AL-101 que faz um longo desvio do litoral.
(Recordei a primeira viagem de bicicleta que fiz nessa rota, com meu amigo Jorge, há muitos e muitos anos. A gente não tinha mapa nem gps nem planejamento; nem sabíamos das rotas alternativas mais próximas do litoral, seguindo por rodovias mais movimentadas e perigosas: naquela vez, também não havia barco em Barra de Camaragibe, tampouco hospedagem, e tivemos que subir. Só que já era final da tarde e terminou que só conseguimos hospedagem em São Luís do Quitunde, aonde chegamos de noite.)
Então, dessa vez, também subi para Passo
de Camaragibe – essa estrada é muito bonita, com morros, florestas, pastagens e
o rio Camaragibe. Muitas subidas, mas sem dificuldade para mim, subi todas
apenas com as oito marchas da dobrável. Mais adiante, entrei em São Luís do
Quitunde para rever a rua onde nos hospedamos naquela primeira viagem. Depois
de São Luís, desci para o litoral, passando por Barra de Santo Antônio e, por
fim, chegando ao destino em Paripueira. Mateus havia passado por mim logo
depois de Quitunde e já estava na Pousada Praia dos Corais. Chuva forte ainda e
o jeito foi pedir uma entrega de pizza.
![]() |
Pronto para partir
em São José da Coroa Grande |
Travessia de
barquinho de Japaratinga para Porto de Pedras e a balsa para veículos |
Dia 3 – Segunda-feira, 30 de junho de 2025.
De Paripueira (AL) até Barra de São Miguel (AL): 68 km.
Amanheceu chuviscando e o jeito foi partir assim mesmo, às 8:40h, depois do café da manhã. Segui pela AL-101, acompanhado pelo chuvisco constante até Jacarecica; ali começa uma ciclovia que a seguir continua pela beira-mar, adentrando Maceió, passando por Jatiúca, Ponta Verde e Pajuçara. A ciclovia está péssima, sem manutenção, e alagada por conta das chuvas. Na altura da praia da Avenida, entrei na cidade para visitar pela primeira vez, depois de décadas, a casa em que minha família morou por dois anos (1975-1976), na Rua Formosa. Dei uma breve olhada na fachada, que mudou muito, e nas casas de alguns amigos da época; também fui até a frente da escola em que eu e meus irmãos havíamos estudado. Voltei para a avenida e continuei a rota, passando sem novidades pela Praia do Francês e, enfim, adentrando Barra de São Miguel. Mateus já me esperava no bar/restaurante da Pousada Sete Mares. Acertamos a estadia, almoçamos e, logo chegaram Eliane, Elis e nosso neto Ravi, que vieram de Recife, de carro. A chuva havia passado e ainda fomos na praia nessa tarde.
Nos dois dias seguintes, 1 e 2 de julho, aproveitamos a praia e a pousada, e final de mais uma cicloviagem de aniversário.![]() |
Barra de São Miguel - Alagoas |
Barra de São Miguel - Alagoas |
Barra de São Miguel - Alagoas |