Viagem para o Rio de Janeiro. Antes de embarcar,
muita gente nas filas. Isso é que dá um país com apenas duas ou
três companhias aéreas. Elas fazem o querem. Vôo chatinho, lotado e
apertado. Os aeromoços e aeromoças passam vendendo lanche. É um
ônibus. As bicicletas chegaram
aparentemente inteiras, ainda não desembalei. O motorista do pessoal
do Copa Apartments nos buscou no aeroporto. A tal Linha Vermelha é
um desastre. Um elevado e, como se sabe, todo elevado mata a cidade que há em volta dele.
No mundo todo, as cidades estão demolindo seus elevados. Um horror e uma tragédia.
Bairros inteiros degradados e destruídos. Subúrbios imensamente
feios por culpa de erros de
administração. Obviamente e absurdamente, (é o Brasil), o aeroporto
não tem conexão com o metrô.
Enfim, saímos da
famigerada Linha Vermelha e desembocamos naquilo que é o Rio de
verdade. A Lagoa, as ruas que
seguem em direção ao mar, Copacabana. O apartamento, sem
problemas, a uma quadra da praia, exatamente como nas fotos. Elevador apertadinho
com são os elevadores de prédios antigos. Subimos com as
bicicletas em duas viagens. Vai dar trabalho descer com elas todo dia, mas... Depois, muita fome,
saímos batendo perna por Copacabana. Sim, um bairro
civilizado, comércio no térreo, gente morando nos pavimentos
superiores. A exata configuração
de toda metrópole civilizada. Comércio de todos os
tipos, como já conhecemos, padaria, loja de roupa, sapato, frutas, sucos, correios,
bancos, academias. Aquilo que dá vida a um bairro e a uma cidade. Saímos sem câmara e
não fotografamos nada. Almoçamos e andamos bastante pelo bairro. Calor. Sede.
Na volta ao
apartamento, a única foto do dia até agora, a vista da janela. Praia de Copacabana
entre os prédios. O guindaste atrapalha.