nunca havia lido nada de somerset maugham me parecia ser algum famoso autor norte-americano para mim sempre é nebulosa a distinção entre o que é norte-americano e o que é inglês para mim era algo como steinbeck hemingway quando fui no sebo (used books store) comprar livros visto que livros são muito caros e só compro os usados quando fui no sebo (used books store) comprar livros escolhi dessa vez um somerset maugham que se encontrava em uma pilha de dois livros por cinco reais mais barato do que caldo de cana estranho, e é isso que ocupa o pensamento, estranho ler um livro sem saber nada do autor e nada do livro geralmente a gente se orienta para escolher um livro nesse caso, era somente o nome somerset sem mais referência ninguna william somerset maugham the razor's edge o fio da navalha comecei o livro quando a gente eu começo um livro parece que procuro o personagem ao qual vou me agarrar com o qual vou me identificar o personagem no qual vou investir comecei o livro e ia pular o começo porque pensei que fosse prefácio pois o autor começa dizendo eu etc e tal e isso já é o livro pois o livro é em primeira pessoa vão surgindo personagens todos chatos coisa de riquinhos e me lembrava um livro de aldous huxley que nunca consegui terminar contraponto e é mesmo uma história sobre riquinhos
daí quando surge isabel eu sempre gosto de mulheres nos livros e na vida e isabel é uma moça bonita mas aí já estranhei ele somerset botando defeito na menina “tem as pernas muito grossas” mulher bonita não tem defeito homem não vê defeito em mulher não vê celulite estria nada botou defeito em isabel logo depois descrevendo gray maturin um jovem rapaz fala algo como “gray nu tomando banho, atraente, etc” eu disse esse cabra é homossexual e eu nem sabia não é difícil de ler somerset sabe contar a historinha não há nada muito enfadonho mas não é nada excepcional superficial superficial é a palavra para o livro todo tanto a personalidade de eliott, isabel e gray quanto a descrição das preocupações místicas de larry tudo superficial além de tudo só para implicar mais um pouco com o livro a busca de larry parece capricho e o fato dele ter uma renda fixa sem precisar trabalhar facilita a vida dele e a feitura do romance é capricho o rapazinho metido a triste e a filósofo que decide vou trabalhar em mina de carvão deusmelivreeguarde! agora em fazenda, agora vou pra índia agora vou ser motorista de táxi em noviorque
vai ver que larry tornou-se mais tarde robert de niro em taxi driver no fim depois de tudo fui procurar na wikipedia algo sobre somerset sei agora que era inglês e que não era apenas gay mas teve relacionamentos com homens e com mulheres