Atropelador de ciclistas de Porto Alegre irá a júri popular
FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE
A Justiça do Rio Grande do Sul decidiu levar à júri popular o funcionário do Banco Central Ricardo Neis, que atropelou 17 ciclistas durante uma manifestação do grupo Massa Crítica em Porto Alegre em 2011.
Pela decisão da juíza Carla Fernando De Cesaro, Neis vai responder no julgamento por 17 tentativas de homicídio, com os agravantes de motivo fútil e meio que dificultou a defesa das vítimas. Ainda cabe recurso à decisão, que saiu nesta quinta-feira.
O crime aconteceu em fevereiro de 2011 em uma rua da região central da cidade.
O acusado afirmou que foi ameaçado pelo grupo de ciclistas e que acelerou seu Golf contra os participantes para fugir do local e proteger o filho, que também estava no automóvel. Os integrantes do movimento negam as ameaças.
Neis, 48, chegou a ficar preso por um mês, mas responde ao processo em liberdade.
O advogado dele, Marco Alfredo Mejia, diz que vai recorrer a todas as instâncias para que não ocorra o júri popular. Ele reclama que a Justiça não autorizou a elaboração de perícias e a reconstituição do caso.
FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE
A Justiça do Rio Grande do Sul decidiu levar à júri popular o funcionário do Banco Central Ricardo Neis, que atropelou 17 ciclistas durante uma manifestação do grupo Massa Crítica em Porto Alegre em 2011.
Pela decisão da juíza Carla Fernando De Cesaro, Neis vai responder no julgamento por 17 tentativas de homicídio, com os agravantes de motivo fútil e meio que dificultou a defesa das vítimas. Ainda cabe recurso à decisão, que saiu nesta quinta-feira.
O crime aconteceu em fevereiro de 2011 em uma rua da região central da cidade.
O acusado afirmou que foi ameaçado pelo grupo de ciclistas e que acelerou seu Golf contra os participantes para fugir do local e proteger o filho, que também estava no automóvel. Os integrantes do movimento negam as ameaças.
Neis, 48, chegou a ficar preso por um mês, mas responde ao processo em liberdade.
O advogado dele, Marco Alfredo Mejia, diz que vai recorrer a todas as instâncias para que não ocorra o júri popular. Ele reclama que a Justiça não autorizou a elaboração de perícias e a reconstituição do caso.