férias

estive de férias por alguns dias. por cinco ou seis dias. como assim, férias? se eu havia acabado de voltar de férias. é que viajei para petrolina à trabalho e, devido a uma série de coisicas, me sinto de férias quando vou trabalhar em petrolina.
(devo dizer, aliás, que em qualquer trabalho nas cidades do interior de pernambuco, me sinto em férias.)
em petrolina, caminhava do hotel para o local onde se desenvolvia o nosso trabalho. o trânsito levíssimo - comparado ao do recife. a velocidade dos automóveis e ônibus é reduzida. me parece que o trânsito no recife se caracteriza pelas buzinas constantes e histéricas e pela excessiva velocidade dos veículos, mesmo e principalmente quando as vias não comportam aquela velocidade. corre-se muito no recife. além da velocidade menor, em petrolina os veículos respeitam a faixa de pedestres. é quase inacreditável. lá, o pessoal bota o pé na faixa e se joga mesmo, os veículos param. ainda sobre o trânsito, os táxis são novos e brancos, todos devidamente com taxímetro. os ônibus deixam a desejar, uma frota mista entre envelhecidos e novos.
muitas lojas possuem bicicletários nas calçadas em frente, devido - penso - ao grande número de bicicletas. entretanto, o design dos bicicletários não existe, é uma barra de ferro com ganchos esquisitos, tudo alto demais.
voltando ao meu trabalho lá, na hora do almoço uma breve caminhada até algum restaurante do centro. depois, novamente a pé, uma passada no hotel e de volta ao trabalho. no final da tarde, passava no hotel rapidamente para mudar a roupa e saía para uma caminhada no local que mais gosto em petrolina: a orla. no momento, a orla está mal-cuidada. já esteve melhor, em outras visitas que fiz. penso que a prefeitura está descuidando da manutenção da orla.
gosto de caminhar ali, indo pela via de cima e voltando pela via junto ao rio, tendo ao lado a bela vista do imenso rio e de juazeiro na outra margem.
a cidade estava quentíssima, mas gosto daquela sensação de calor sólido, embora muitos reclamem disso. gosto muito da cidade, da sensação mista de cidade grande e pequena ao mesmo tempo. uma das minhas preferidas, ao lado de garanhuns, por exemplo.
não tirei fotografia nenhuma, não desenhei nem escrevi, eu estava de férias de todos os intrumentos.