Bike Rio: 'laranjinhas' batem 1 milhão de viagens na cidade
Thamine Leta - O GLOBO
RIO - As "laranjinhas", como são chamadas as bicicletas para aluguel compartilhado na Zona Sul e no Centro, viraram mesmo o xodó do carioca. Inaugurado há quase um ano, o projeto Bike Rio alcançou a marca de um um milhão de viagens. Setecentas delas feitas por um só usuário, o passeador de cães Marcelo Luz, de 42 anos.
— Pego um ônibus em Vila Isabel, onde moro, e vou até o Leblon. Rodo praticamente todos os bairros da Zona Sul com as "laranjinhas", gastando só R$ 10 por mês com o aluguel — elogia.
São 58 estações e 580 bicicletas distribuídas por 16 bairros. Os mais de 100 mil usuários cadastrados podem optar pela mensalidade de R$ 10 ou pela diária de R$ 5, que dá direito a 60 minutos, ininterruptos ou não.
— Se você tiver o aplicativo de celular é ainda melhor, pois pode fazer o desbloqueio por ali mesmo — diz Marcelo.
Mas também há críticas ao projeto, como falta de bicicletas nas estações mais procuradas — Rua Santa Clara (Copacabana), Praça General Osório (Ipanema) e Praça Quinze (Centro) —, nos horários de pico (das 7h às 10h e das 17h às 20h).
A falta de ciclovias é um dos obstáculos para que o serviço seja ainda mais ampliado. A prefeitura promete aumentar a malha da cidade em 150km até 2016. Hoje o Rio conta com 270km de ciclovias e deve ganhar mais 30 até o fim do ano. Além disso, segundo o secretário de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, um novo edital está sendo preparado para a ampliação do Bike Rio. Ele afirma que mais duas estações serão inauguradas em breve e que, no futuro, o projeto chegará ao Recreio e à Zona Norte:
— Estamos preparando editais e vamos abrir licitações em breve. A previsão é que mais estações sejam inauguradas na Zona Sul e no Centro, além de aumentar o número de bicicletas nas bases mais procuradas. Estamos estudando locais, levando em conta as ciclovias. E queremos o Bike Rio em Barra, Recreio, Jacarepaguá e Zona Norte. Até o fim de 2013, a ideia é que o número de bicicletas esteja entre 3 e 5 mil.
Inspiradas no sistema de de Paris, o Vélib, o projeto já havia sido implementado no Rio outras duas vezes, sem sucesso. A reformulação do Bike Rio em outubro de 2011 foi o que impulsionou a aceitação do serviço pelos cariocas. Segundo o Itaú, que patrocina o projeto, apenas oito furtos foram registrados.
No fim de maio as "laranjinhas" também chegaram à capital paulista. Por lá, são 30 estações e 300 bicicletas disponíveis em seis bairros da Zona Sul. Até 2014, os patrocinadores prometem três mil bicicletas em 300 estações espalhadas por todas as regiões de São Paulo.
Thamine Leta - O GLOBO
RIO - As "laranjinhas", como são chamadas as bicicletas para aluguel compartilhado na Zona Sul e no Centro, viraram mesmo o xodó do carioca. Inaugurado há quase um ano, o projeto Bike Rio alcançou a marca de um um milhão de viagens. Setecentas delas feitas por um só usuário, o passeador de cães Marcelo Luz, de 42 anos.
— Pego um ônibus em Vila Isabel, onde moro, e vou até o Leblon. Rodo praticamente todos os bairros da Zona Sul com as "laranjinhas", gastando só R$ 10 por mês com o aluguel — elogia.
São 58 estações e 580 bicicletas distribuídas por 16 bairros. Os mais de 100 mil usuários cadastrados podem optar pela mensalidade de R$ 10 ou pela diária de R$ 5, que dá direito a 60 minutos, ininterruptos ou não.
— Se você tiver o aplicativo de celular é ainda melhor, pois pode fazer o desbloqueio por ali mesmo — diz Marcelo.
Mas também há críticas ao projeto, como falta de bicicletas nas estações mais procuradas — Rua Santa Clara (Copacabana), Praça General Osório (Ipanema) e Praça Quinze (Centro) —, nos horários de pico (das 7h às 10h e das 17h às 20h).
A falta de ciclovias é um dos obstáculos para que o serviço seja ainda mais ampliado. A prefeitura promete aumentar a malha da cidade em 150km até 2016. Hoje o Rio conta com 270km de ciclovias e deve ganhar mais 30 até o fim do ano. Além disso, segundo o secretário de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, um novo edital está sendo preparado para a ampliação do Bike Rio. Ele afirma que mais duas estações serão inauguradas em breve e que, no futuro, o projeto chegará ao Recreio e à Zona Norte:
— Estamos preparando editais e vamos abrir licitações em breve. A previsão é que mais estações sejam inauguradas na Zona Sul e no Centro, além de aumentar o número de bicicletas nas bases mais procuradas. Estamos estudando locais, levando em conta as ciclovias. E queremos o Bike Rio em Barra, Recreio, Jacarepaguá e Zona Norte. Até o fim de 2013, a ideia é que o número de bicicletas esteja entre 3 e 5 mil.
Inspiradas no sistema de de Paris, o Vélib, o projeto já havia sido implementado no Rio outras duas vezes, sem sucesso. A reformulação do Bike Rio em outubro de 2011 foi o que impulsionou a aceitação do serviço pelos cariocas. Segundo o Itaú, que patrocina o projeto, apenas oito furtos foram registrados.
No fim de maio as "laranjinhas" também chegaram à capital paulista. Por lá, são 30 estações e 300 bicicletas disponíveis em seis bairros da Zona Sul. Até 2014, os patrocinadores prometem três mil bicicletas em 300 estações espalhadas por todas as regiões de São Paulo.