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Não acompanho listas de melhores livros nem listas de premiados, Nobel, ou qualquer coisa. Vou lendo o que me aparece. E como aparece? Na livraria, leio as primeiras páginas de alguns livros. O autor, necessariamente, tem que me prender nas primeiras páginas, no primeiro parágrafo, se possível. Assim aconteceu quando li o primeiro parágrafo de "O museu da Inocência" de Orhan Pamuk. Somente depois, vi que o autor havia recebido um Nobel de Literatura. Isso, Nobel, prêmios, não me impressionam, não condicionam a minha leitura. Mas este livro é daqueles que tira o sono. O livro prende o leitor do início ao fim. É a história do amor, ou obsessão, de Kemal por Fusun, desde o início ao final da vida de cada um. Um livro que deve ser lido, uma história fascinante, cheia de detalhes. Ao final, dá vontade de começar a ler de novo.
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Mais sobre este livro, pode ser encontrado aqui no blog Meia Palavra.
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