Extinção (2018), de Ben Young, com Michael Peña, é um filme mediano que traz elementos de Philip K. Dick – temos os replicantes de K. Dick aqui chamados de sintéticos e algo de Total Recall, aquele filme de Verhoeven com Schwarzenegger e Sharon Stone, que também tem inspiração kdickiana. O filme conta de um pai de família que tem pesadelos recorrentes com uma invasão da Terra por alienígenas. A invasão acaba se confirmando. Então, a história dá uma reviravolta. Diverte, mas não compromete. Tem muitas explosões, tiros e barulhos e correria, defeito comum a milhares de filmes norte-americanos. Mesmo sendo diversão, faz pensar no velho assunto, quem somos, se somos os replicantes ou os humanos, se somos avatares em um avançado jogo de computador. Ademais, é bom ver o eterno coadjuvante latino Michael Peña no papel de protagonista.